Leão arranca empate na Bombonera

Confira a coluna desta quinta-feira (16) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: O Fortaleza saiu atrás, mas buscou empate com o Boca Juniors em La Bombonera
Foto: Felipe Cruz / Fortaleza

E foi a fórceps, aos 44 minutos, na fase final, com o garoto Kervin, para a emoção ser maior.

O Fortaleza foi a campo contra o Boca Juniors, deixando a impressão de que um resultado positivo estivesse fora de cogitações.

Trancou-se na defesa, à base do "cada um por si e Deus por todos". Um ajuntamento defensivo. 

Sem ritmo acelerado e um tanto confuso na elaboração dos seus ataques constantes, o Boca não chegou a criar muito trabalho para João Ricardo.

E olha que o tricolor até contribuiu com alguns erros de passes e vacilos na hora da marcação.

Os argentinos chegaram no campo tricolor, com enorme vantagem numérica.

O placar de 0 x 0, na fase inicial, foi, portanto, lucro para o Fortaleza, que nada jogou.

A etapa final trouxe, cedo, o tal gol anunciado, através de Cavani. Antes, teve bola na trave de João Ricardo, por Lema.

Quatro minutos após o gol tomado, Vojvoda fez entrar Rosseto, Marinho e Moisés.

Não conseguiu fazer o tricolor o mínimo de tempo com a bola.

Mas, soluçou com Marinho, que na primeira bola ao gol, aos 30 minutos, conseguiu o tento de empate em contra-ataque.

No futebol, tem disso, sim. Um time que não transforma posse de bola e domínio do jogo em gols marcados recebe castigo.

Foi o que o Boca mereceu.

E outra. O que leva um time cujo placar é seu ir de forma desarvorada para o ataque e dar de graça o contra-golpe?

O empate para o Fortaleza, além de mantê-lo na liderança do seu grupo, teve um enorne gosto de vitória.

E isso em plena La Bombonera, apinhada por uma torcida que não para de empurrar o seu time.